Escrito em 31/01/12
Boletim Babycenter:
“O feto agora tem quase 8 centímetros de
comprimento, se medido da cabeça até o bumbum, e pesa pouco menos de 25 gramas -- mais ou
menos metade de uma banana.
Ele já tem impressões digitais só suas, e
começa a fazer o movimento de procurar o mamilo para mamar.”
Hoje é o último dia de janeiro. Amanhã faz dois meses que descobri a gravidez, com aquele beta baixiiinho, que me deixou tantas dúvidas, mas que também acendeu forte no peito a esperança de que pudesse mesmo ser dessa vez...
E amanhã completamos 13 semanas
de gestação. Segundo o gravidômetro (http://www.gravidometro.com/), dia
02/02/12 completamos os três meses, e inicio o quarto mês de gravidez. Isso
quer dizer uma coisa LINDA: que o segundo trimestre está muito, muito próximo!
E uma das coisas que uma grávida medrosa como eu mais quer é ver o primeiro
trimestre fechado com louvor!
Então, agora que nos aproximamos
do término do primeiro tri, cabem alguns rápidos registros de como me senti,
fisicamente e emocionalmente, nessa fase...
Fisicamente: o enjoo deu o ar da
graça em vários dias. Depois das refeições, principalmente café da manhã,
tivemos muitos “arghs”, aquela sensação de que tudo está torcendo dentro da
gente, e que antecede o “botar prá fora”, mas eu simplesmente nunca fui de
conseguir vomitar! Então ficava apenas essa coisa chata, que às vezes levava
uns bons minutos para passar... Em alguns dias, uma sensação ruinzinha de
embrulho no estômago, e dores de cabeça esporádicas.
Na 11ª semana os enjoos, ao invés
de aplacarem, se tornaram mais frequentes (vai entender... eu tô sempre
contrariando as estatísticas mesmo!).
E o mais engraçado, as
“sensações” na barriga: nas primeiras semanas, umas pontadinhas, como se algo
estivesse realmente “cavocando” meu útero. Depois a sensação mudou um
pouquinho, como se eu pudesse sentir a musculatura esticando. E nesses últimos
dias, parece que só consigo sentir a barriga inchada!
Agora, no emocional, a coisa é
beeem mais complexa! Em alguns momentos o medo impera, e isso acontece muito,
muito mesmo. Em outros, sinto uma confiança e uma segurança enormes de que tudo
vai finalmente dar certo!
E para que esse segundo
sentimento se torne cada vez mais forte, quero registrar aqui algo que escrevi
em meados de outubro de 2011, o que, incrivelmente, aconteceu um mês antes de
eu engravidar:
“Sonhei que andava na rua, num dia super
ensolarado, e empurrava um carrinho, com um bebê de mais ou menos um aninho.
Meu filho, um menino. Lindo e sorridente! Eu olhava para ele, que sorria para
mim, e eu me lembrava do quanto tinha sido difícil a espera até a chegada dele,
do quanto eu tinha sonhado com ele ali, comigo, do quanto tinha sentido medo.
Eu SENTI tudo isso no sonho. Mas, ao mesmo tempo, naquele momento ele estava
ali comigo, e isso me trazia uma felicidade extrema, uma sensação de que TUDO
tinha valido a pena! Eu envolvia o rostinho dele com as minhas mãos e olhava
nos olhinhos dele, cheia de amor e alegria... Foi tão, TÃO REAL!”
Hoje me esforço para acreditar
que esse sonho foi um canal direto de comunicação com Deus. Que estava me
avisando que meu menininho estava, finalmente, chegando pra mim. Meu menininho
que agora cresce aqui, na minha barriga, a cada dia!
Venha logo, meu filho... Mamãe
não vê a hora de viver de verdade esse sonho lindo!
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