Tudo junto e misturado
acontecendo por aqui!!! E inúmeros registros para serem feitos...
Bom, há vários posts não registro
nada sobre a suspeita de APLV. E fiz isso propositalmente, pois me encontrava
numa dúvida tão grande que nem sabia mais o que registrar. Preferi esperar os
dias passarem e as ideias se organizarem...
O fato é que liberamos os traços
na minha dieta, e Felipe continuou super bem. Aí passamos a liberar os
derivados, sempre com o aval e orientação da pediatra. Continuou bem também.
Aumentou de leve o refluxo, mas alguns dias depois estabilizou. Teve uns dias
chatinho, mas intercalado por outros de ótimo humor. E eu sem saber o que
pensar. Passei esse quadro para a pediatra, que quis tentar a “prova de fogo”:
passar direto para o meu consumo de leite, sem qualquer restrição, e não apenas
derivados, e observar. E assim fizemos.
Ele tomou as vacinas do quarto mês
no dia 22 de novembro, e como não teve qualquer reação, em 26 de novembro
liberei e até exagerei no consumo de leite. Graças aos céus, tudo continuou
bem.
Passamos em consulta dia 30 de
novembro e a pediatra praticamente descartou a suspeita de APLV. E nos mandou
ingressar com o leite artificial, o normal mesmo, sem a necessidade dos
especiais para alérgicos. Indicou o Aptamil 1.
A mamãe aqui, CLARO, ficou
suuuuuper feliz! Claro que descartar completamente a alergia, só depois do consumo
do leite estabelecido. Mas o quadro é super favorável!
Mas aí, leitinho prescrito para a
última mamada do dia (pois precisamos prepará-lo para o meu retorno ao
trabalho), começou outra saga: a mamadeira. O bichinho resolveu não tomar
mamadeira D-E J-E-I-T-O N-E-N-H-U-M!!!
Tentei a primeira vez no sábado,
dia 01/12. Seguindo a orientação da pediatra, coloquei bastante leite do peito,
ordenhado, e só uma medidinha do Aptamil, para ele não estranhar o sabor. Tomou
apenas 70ml, com muito choro e cuspindo quase tudo. Depois dei o peito.
No dia seguinte, coloquei duas
medidas do leite artificial. O caos se instaurou!!! Chorou por uma hora
seguida, a mamadeira só baixou 30ml, e ele cuspiu quase tudo. Deixei com fome e
não dei o peito nessa mamada.
Mais um dia: voltei a colocar
apenas uma medida de leite em pó. Repeteco do segundo dia: choro e mais choro,
e nada de mamar. E o papai dando, a vovó dando, nada resolveu... Tentamos outra
mamadeira e nada. Tentei até dar só leite do peito na mamadeira (coisa que ele
já tomou outras vezes), e nem assim rolou. Pegou birra da mamadeira, só pode!!!
E aí começou a bater o desespero total.
Hoje fui à loja e pedi a
mamadeira “missão impossível”, aquela usada quando mais nada resolve. Me deram
uma horrorosa, daquelas de trinta anos atrás, com aqueles bicos de borracha
amarelos. Segundo a vendedora, é o bico que mais parece o peite. Então vamos
tentar... Na próxima mamada será com ela.
E hoje começou com a gente a babá
do Felipe. Estou na minha mãe, e ao longo desse mês todo passarei o dia aqui
para treiná-la. A adaptação, na verdade, será muito mais minha do que dela ou
do Felipe. Difícil entregar os cuidados do meu filho a outra pessoa. A impressão
de estar “terceirizando” a criação dele é muito estranha. Mas é necessário.
Agora, por exemplo, estou aqui escrevendo, trabalhei um pouco nuns processos
particulares, e fui deixando ele com ela, aqui pertinho. Preciso soltar um
pouco para ele acostumar com ela e não sofrer quando, em menos de um mês, eu
passar o dia todo fora.
E isso já me faz lembrar de novo
da saga da mamadeira... Ai ai ai!!!
Filho, eu sei que você gosta muito do vínculo
que a gente tem quando está mamando no peito. Eu sei o quanto é importante e o
fato de a mamãe te dar mamadeira durante do dia não vai mudar isso enquanto for
possível manter as duas coisas. Mas esse “crescimento” é importante e necessário,
meu amor! Vamos em frente!!! Mamãe precisa ter a certeza de que você vai ficar
bem e não vai passar fome quando eu precisar ficar um pouquinho fora. E sua mamãezinha
vai continuar te dando todo o carinho necessário, mesmo com a mamadeira. Você já
está se tornando um homenzinho e vai conseguir, meu amor!