sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Tudo junto e misturado...

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Tô devendo passar por aqui pra registrar um pouco do desenvolvimento dos meus gatinhos...
Falar que o tempo está passando muito rápido é uma grande mentira... o tempo está VOANDO! Nina já completou três meses e eu mal falei dela aqui, tadinha... Vou catalogando mentalmente as informações e toda manhã penso que virei escrever... o dia passa e não escrevo.
Vamos tentar tirar esse atraso, afinal, ela também terá direito a esses registros quando puder entende-los! rs...
NINA
Está crescendo na velocidade da luz!!! :-O
Com exatos três meses, cresceu 13 centímetros e mais do que dobrou de peso. Está com 59cm e 6,125kg.
Mama só leite materno, assim como foi com o irmão. Até poucos dias atrás dava intervalos máximos de duas horas. Em muitos dias, inclusive à noite.
Poucos dias antes de completar três meses, “magicamente” seus intervalos começaram a espaçar, e agora está na média de 3/3,5 horas durante o dia, e esticando bem à noite. Chegou a dormir das 22h às 07h30 nessa semana (todas gritam “viva”!!!), mas o padrão atual é mamar entre 22h/23h e acordar por volta das 5h para mamar novamente – o que, nessa idade, já é uma GRANDE coisa!
Com exatos 1 mês e 3 dias, aos 14/12/14, tivemos nosso primeiro sorriso intencional. Ok, todos vão achar que é cedo, eu também achei. Mas eu JURO e tenho CERTEZA! Ela é toda risadinhas desde que saiu da barriga (vai saber se já não era até dentro da barriga...), mas era aquela risadinha de RN, puro reflexo. Dessa vez, não. Ela abriu os olhinhos, olhou pra mim. Eu sorri pra ela. Ela sorriu de volta, mas sorriu com todo seu rostinho, sabe? Difícil explicar, mas aquele foi diferente. E de lá prá cá, é uma coleção sem fim de deliciosos sorrisos que derretem nossos corações...

E as gargalhadas? Já gargalha, muito! Esses dias acordou o papai na madrugada, tão alta foi a gargalhada!
Já tem dentinhos! Sim, dentinhos, que deram seu primeiro sinal com 2 meses e 17 dias, em 28/01/15. Tão pitica e dentuça, vê se pode! Ficou chatinha e manhosa por uns três dias, até os dois incisivos centrais inferiores rasgarem a gengiva. Logo que isso aconteceu, voltou à sua alegria e bom humor habituais.

E esses dias chatinhos, creio, coincidiram também com um ligeiro salto de desenvolvimento. Pois passada essa fase, notamos mudanças por aqui. As mamadas começaram a ficar mais espaçadas, passou a dormir mais à noite, começou a bater nos brinquedinhos e nas coisas que se interessa, começou o processo de rolar. Já a peguei várias vezes deitada de lado, quando a deixei de barriga pra cima, e uma vez, ela virou de bruços bem na minha frente: virou de lado, erguendo as pernocas pro alto e dando impulso, e empurrou o pezinho esquerdo contra o meu braço, conseguindo a força que precisava para ficar de bruços. Garota esperta e ligeira essa!
Tá uma perfeita tagarela! Fala sua língua “bebezística” o dia inteiro. Fala dormindo, fala acordada, fala quando está brava e principalmente quando está feliz. E se estiver brava, é só coloca-la deitada, ficar bem de frente com ela e começar a conversar. Alegria certa, a carinha muda na hora!!!
Alegre, esperta, doce. Melhores palavras não há para definir minha garota!...
LIPE
Esse carinha está um sem-vergonha de marca maior... Anda com umas sacadas, uns comentários, que fica difícil saber de onde vem. Só sei que temos vontade de morder e apertar muito!
Ainda está usando fraldas. Antes da Nina nascer, ele estava avisando quando fazia cocô e super interessado no vaso sanitário. Mas achamos que não seria bacana tentar o desfralde nessa época, visto a grande chance de regredir fases com a chegada da irmã. E foi mais ou menos o que aconteceu, ele parou de avisar. Agora, três meses depois, voltou a pedir para trocar a fralda quando está sujo, o que mostra que está incomodando. Nas próximas semanas faremos uma tentativa de desfralde, juntamente com a escola, mas sem grandes cobranças.
Continua comilão! Janta na escola, chega em casa, janta de novo (pratão!), come fruta, e toma leite antes de dormir. E come de tudo! Frutas, verduras, legumes, grãos de todos os tipos. Não tem tempo ruim com ele, graças a Deus! Mas também já descobriu os prazeres dos chocolates, bolos, doces. Depois dos dois aninhos eu dei uma sossegada com as neuras, e hoje deixo ele provar o que tem vontade. Sem exageros, e depois de comer a comida e a fruta. E assim seguimos felizes.
Outro dia estávamos almoçando na vovó, e ao vê-la colocando na mesa a travessa de salada, ele me pede: “mamãe, mamãe... pode colocá a folhinha pro Felipe, por favor?”. Um amor!
Aliás, é “por favor”, “obrigadA” (assim mesmo, no feminino! rs...), “de nada”, o tempo todo e prá tudo. Coisa mais linda!
Se refere a ele próprio como Felipe + primeiro sobrenome (coisa da escola). Às vezes, se refere com o nome completo mesmo, com os dois sobrenomes.
Continua gostando muito do Super Why e dos Backardigans, mas tá numa paixão sem fim pela porca Peppa. Decorou as falas dos desenhos e fica repetindo-as o dia todo, enquanto brinca. Já chamou o pai de “papai bobinho” algumas vezes.
E de tanto ver a Peppa falando o que adora, ele começou também: “eu adoooloooo banana!”. “Eu adooolooo ir na vovó!”. “Eu adooolooo foto”, e tudo o que vê pela frente.
Também descobriu o “quero” e “não quero”.
"Felipe, quer suco?”
Um segundo para parar, pensar, e:
“Sim, mamãe, eu quélo suco. ObrigadA”.
“Felipe, vamos tomar banho?”
“Não, mamãe, eu não quélo tomai banho!”.
Troca o “r” no final das frases por “i”. Tomai, andai, falai...
Está independente ao ponto de se virar em restaurante... rs! Outro dia saímos para jantar e enquanto eu esperava o papai voltar do banheiro, a garçonete se aproximou e eu disse que já faria o pedido. Pois ele olhou pra mim, olhou pra ela e não titubeou: “quelo arroiz, fezão, caininha e batata!”.
Continua louco, maluco, fissurado por sucos! Eu tenho diluído todos em água para que ele consuma com mais moderação, pois se deixar é um copo atrás do outro, várias vezes por dia. E de tanto eu “segurar” nas refeições, ele mesmo já aprendeu. Vai intercalando goles de suco com colheradas de comida, e repetindo: “um poquinho de suuuco, um poquinho de paaaapa!”.
Continua apaixonado por músicas, e cada dia chega da escola com uma diferente. Uma graça!
Ama um telefone. Quando passa pelo escritório, aperta o botão localizador da base do telefone, o que o faz tocar. Tira o aparelho da base e coloca no ouvido. E aí se segue alguma variação do tipo: “Alô, vovó! É o Felipe. Blá blá blá blá blá (muitas vezes indecifrável, outras algo como “vem ou vou brincar”). Tá bom, bêzu, táu táu táu...”. E devolve o telefone à base.
Sabe ligar o DVD sozinho, troca os discos, liga o programa. Senta no sofá e fica compenetrado assistindo. E se tiver outro disco no aparelho, procura alguma caixa vazia (se for um dos DVDs dele, ele sabe exatamente qual é), guarda na caixa e coloca-a na gaveta do móvel. Super organizado!
Reza todas as noites antes de dormir: “Papai do Céu, eu agradeço – obrigado! – pela minha vida, e pela minha saúde. Cuida de mim, da mamãe e do papai, das vovós e dos vovôs, das titias dos titios e da minha irmãzinha. Amém!”. E reza o pai nosso inteiro e direitinho. Agora, que vai ganhar uma priminha, inclui a priminha na oração também “... e da priminha que vai chegar, a Manu!”.
Reza na hora do jantar, na escolinha (e reproduz em casa para morrermos de amor!): “Papai do Céu, eu agradeço, pelo meu jantar, que vou comer. Dái a quem não tem, amém! Minha janta, minha janta, vou comer, vou comer. Prá ficar fortinho, prá ficar fortinho, e crescer, e crescer! Bom apetite, amiguinhos!”.
Algumas frases e conversas das últimas semanas:
Papai: “Lipe, você ficou com medo dos fogos?”
Felipe: “Com certeza, papai! Tantos fôgos, que legal!”
Felipe: “Papai, pode leva o zacalé na vovó?” (se referindo ao DVD Bebê Mais do Jacaré)
Papai: “Pode, filho!”
Felipe: “Ai que bom, papai! A vovó qué atiti o zacalé e o George!”
Vê um peixe no laguinho: “Olha o peixe voando na água!!!”
Está um carinho só com a irmã! Para ao lado dela, faz carinho (na mão, no rosto, na barriga, na cabecinha...) e diz: “olá, pincesa!”. Ou fala pra gente: “Mamãe... ela é tãããão pititica! Olha o pezinho dela!”.
Mas não deixa de ter ciúme e, quando a vê no meu colo, corre para o primeiro que estiver perto e pergunta se a pessoa pode segurar a Nina – assim, claro, sobra o colo da mãe pra ele!
Bem... poderia passar o dia registrando aqui essa fase mágica e deliciosa que estamos vivendo com essas duas figurinhas! 
Filhotes, começo a ter cada vez mais certeza que o tempo está passando muito, muito depressa!
Sei que Papai do Céu já foi prá lá de generoso com a gente, nos dando vocês, mas peço ainda que o tempo não seja tão traiçoeiro, e passe um pouco mais devagar, para curtirmos cada segundinho!!!...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Dias cor-de-rosa...

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Os dias passam e aos poucos, vou me descobrindo - e redescobrindo - como mãe de dois.

E a descoberta mais incrível de tudo isso é que, caramba... até que não é tão difícil assim!!!

Quando me descobri grávida do segundo filho, e cada vez que pensava na minha vida com duas crianças pequenas, batia meio que um ligeiro "desespero"... rs! Não imaginava ser possível me desdobrar em duas, com toda a rotina e necessidades do Felipe.

Mas hoje, que essa é nossa realidade, vejo que é possível e que é TÃO BOM! Claro, é bem corrido e cansativo, o papai tem que ajudar muito (e graças a Deus atualmente ele está tão mais disponível, depois de ter mudado de trabalho!), não sobra tempo para a gente pois cada segundinho é deles. Mas a coisa vai, e flui, e nisso já se passaram os temidos três primeiros meses de vida da Nina, os três primeiros meses do Lipe como irmão mais velho e os três primeiros meses meus e do Ri como "pais de dois".

Obviamente, em alguns momentos "o bicho pega" e a vontade é literalmente se "enfiar em um buraco qualquer". Como quando os dois começam a chorar ao mesmo tempo. Como quando os dois querem comer ao mesmo tempo. Como quando as necessidades coincidem e não dá pra dividir.

Outro dia foi assim à noite. Nina estava dormindo, deixei-a com o pai e fui cuidar da rotina de dormir do Lipe (que ultimamente, nessa hora, só aceita a mim). Dei a mamadeira, escovamos os dentinhos, rezamos para o Papai do Céu, e deitamos juntos na caminha dele para dormir, como todas as noites. Só que nesse dia ele simplesmente não pegava no sono! E eis que chegou a hora da pequenina mamar, e ela não queria mais saber de esperar.

Falei pra ele: "filho, a mamãe vai dar o tetê da Nina que ela está com fome! Espera só um pouquinho que eu já volto, tá bom? O papai vai ficar com você enquanto isso!".

E eis que ele abraça a Tasha dele, vira para o lado quietinho e eu penso: "ele entendeu, que bom!". Exatamente nessa hora eu vejo o queixinho dele tremendo e lágrimas grossas e abundantes escorrendo pelo rosto. E ele começa a chorar inconsolavelmente! E meu coração ficou do tamanho de um grão de areia!

Conclusão: peguei a pequena, coloquei pra mamar, sentei na cama dele com ela no colo de um lado, ele deitado no meu colo do outro, e lá fiquei, por longos minutos e com as costas em frangalhos! rsrs... Ela acabou de mamar, dei para o papai fazer arrotar e deitei com ele de novo. E aí, em exatos dois minutos, ele finalmente adormeceu!

Então a lição que vamos tirando é que, com jogo de cintura, ajeita-se tudo. Não sei como ficarão as coisas quando eu voltar ao trabalho, em menos de dois meses. Certamente serão mais difíceis. Mas hoje já sei que, de uma forma ou de outra, com muito ou pouco cansaço e correria, tudo se ajeita.

Felipe já é apaixonado pela irmã. Faz carinho, dá beijinho, chama de "pincesa", fala que ela é tão "pititica" e reza por ela todas as noites.

Marina já é apaixonada pelo irmão. Quando vamos buscá-lo na escola, ela vai no bebê-conforto espiando a rua, o movimento. Mas basta o irmão entrar no carro para ela virar o rosto para ele e ficar hipnotizada o caminho todo, observando cada movimento, cada frase, cada gesto dele. Às vezes colocamos os dois juntos na cama, um ao lado do outro, para trocar ou simplesmente para ficar de preguiça, e ela também gruda o olhar nele e dá risadinhas. Tudo lindo de se ver!

E nós, bom, nós já somos perdida e irremediavelmente apaixonados pelos dois! Mal consigo me lembrar ou conceber minha vida sem OS DOIS.

E hoje entendemos, perfeitamente, essa história de que amor se multiplica. A um grau inimaginável. Basta se ter mais de um filho pra saber!!! :-)

Incrível como com o segundo filho, tudo é tão mais difícil e tão mais fácil!

Contraditório? Não, nem um pouco... Só quem é mãe de dois (ou de mais) vai entender...


É muito mais difícil porque agora são dois serzinhos demandando sua atenção, e você infelizmente continua sendo uma só...

É mais difícil porque seu dia continua tendo vinte e quatro horas, mas as obrigações e tarefas parece que quadriplicaram! (se já era difícil tomar um banho antes, agora se prepara!!! rs...)

É mais difícil porque a lei de murphy existe, e na hora que um acorda de madrugada, há grandes chances de o outro acordar também... ou, pra ser um pouco menos otimista, há chances maiores ainda de eles revezarem seus períodos de atividades noturnas, não sobrando nenhuma horinha pra você mesma dormir...

É mais difícil porque você tem que administrar necessidades físicas e fisiológicas com necessidades emocionais de cada um deles, e pela diferença de idade, elas são demasiadamente distantes e diversas.

É mais difícil porque, invariavelmente, o mais novo sempre vai precisar mamar ou dormir ou trocar a fralda naquela hora que o mais velho tanto precisa de você.

Mas, sim, é TÃO mais fácil!!!

É mais fácil porque você já sabe tudo, ou quase tudo, o que terá pela frente.

É mais fácil porque você já conhece sua capacidade de manter viva aquela pessoinha frágil, e confia muito mais nisso.

É mais fácil porque você já desenvolveu técnicas e estratégias com o primeiro e instintivamente lembra de tudo, ou quase tudo, com o segundo - e as aperfeiçoa!

É mais fácil porque você já aprendeu na pele que aquela baboseira toda de "encantadora de bebês" e afins não serve pra nada, e nem perde seu tempo tentando descobrir porque nada daquilo dá certo com você!

É mais fácil porque você já sabe o que é cólica, o que é lutar contra o sono, o que é esperar séculos pra arrotar, o que é bebê enjoado sem motivo aparente, o que é bebê que perde o sono de madrugada, o que é nascimento de dentes, o que é pico de crescimento e salto de desenvolvimento, o que é preparar uma refeição, comer, lavar louça e escovar os dentes nos quinze minutos de um cochilo, que é febre e doencinhas (tá bom, esse último a gente tira da lista, mãe nunca vai lidar bem com essa parte, seja o primeiro ou o décimo filho!).

E, principalmente, é mais fácil porque você já sabe que tem muita coisa chata na maternagem SIM, mas você sabe, com toda a certeza do mundo, que tudo isso PASSA! E passa logo! E que a cada fase superada, seu amor por aquela pessoinha aumenta incrivelmente e as recompensas por tanto esforço e doação também!

Obrigada, meu Deus, pela oportunidade de ser mãe de dois! E por viver essa nova maternidade de forma tão mais leve, natural, intensa e gostosa!

O cansaço é enorme! Mas o amor transborda e consegue ser maior, muito maior!!!