Vou retomar meus registros com a publicação de um
texto semi-pronto que encontrei guardado no meu computador... Comecei a
escrever e não conclui, e por isso não postei (INFORME OFICIAL Nº 1: a partir
de agora, prometo solenemente não mais fazer isso. Publicarei os textos já
escritos ainda que estejam meio desconexos, sem começo nem fim, sem pé nem
cabeça, sem foto editada. Porque o que importa é não perder o registro, certo?
Então nada de deixar pra depois – porque o depois vira tipo um ano!).
Era um texto no qual registrava as pérolas do Lipe,
no alto de seus três anos recém completos (o arquivo está datado de outubro de
2015).
Meu coração se aqueceu aqui ao lembrar de vários
desses episódios. O que me faz pensar que tudo isso é atemporal – e que meus
filhos poderão estar com seus trinta, quarenta anos, terem seus próprios
filhos, carreira, família e vida, e ainda assim abrirei um enorme sorriso ao
lembrar de episódios como esses...
Só por isso, SIM, vale o registro!
Bora lá? Recordar é viver! =]
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Dia
desses, Lipe e eu estávamos folheando um livro com vários bichinhos. Comecei a
perguntar os nomes e ele, fofo, sozinho resolveu responder em inglês. “Dog”,
“Cat”. “Fish”, “Bird”. E eis que mostrei um sapo. Ele, que provavelmente não
sabia o nome do sapo em inglês,
improvisou, arrancando gargalhadas de todo mundo: “Esse é o Wreba!” (em alusão
ao barulho que o sapo faz!). Fofoooo!
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Chegou da
escola um belo dia apaixonado pela música “All about that bass”. Na língua
dele, “amóricadavêis”. E foi um tal de “mamãe, põe ‘amóricadavêis’, por favor!”
o tempo todo! E colocávamos a música pra tocar, ou cantávamos prá ele, e ele
começava a cantar junto e a dançar. Um show, que rendeu muitos e muitos vídeos
por aqui...
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Outro dia
apareceu na cozinha, olhou pra mim e disse: “Mamãe, eu tô muuuuito com fome!”.
Como negar o segundo jantar do dia pra essa criança???
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Vira e
mexe surge com umas expressões curiosas. Como por exemplo quando ele virou pra
mim, mostrando os brinquedos que tinha nas mãos: “Olha, mamãe, dois
brinquedos... que maravilha!!!”
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Num dia
que o Ri foi com eles me levar ao trabalho, desci no carro chegando no destino
e fui dar um beijo de despedida nele. Eis que ouço: “Tchau, mamãe! Vai com
Deus, come a papa, e fique longe das árvores, tá?”... Ok, ok!...
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Eu e ele
brincando de escolinha: ele começou a escrever de mentirinha em sua lousa
imaginária (parede), e ficava me chamando pra olhar.
“Olha, mamãe! O ‘F’, ‘F’ de Felipe! O ‘L’ de
Luísa, mamãe! Viu só, o ‘V’, de Vinícius! ’R’, mamãe! ‘R’ de arco-íris!”
“Não, meu filho! ‘A’ de arco-íris!”
“Não, mamãe! ‘R’ de arco-íris e ‘S’ de
estrela!”
“Não, filho! ‘A’ de arco-íris e ‘E’ de
estrela!”
Aí que me toquei: rainbow e star! “R” de
arco-íris e “S” de estrela!!!
Meu gatinho lindo e esperto! Toma cuidado, senão mamãe morde meeeeesmooooo!...