Boletim Babycenter:
“Você chegou
à reta final. O terceiro e último trimestre da gravidez começa oficialmente na
29ª semana, que se inicia agora, é vai até o termo, a conclusão da gestação,
entre 37 e 42 semanas. O ganho de peso é mais rápido: a maioria das mulheres
engorda em média 5 quilos só neste trimestre.
O bebê abre
os olhos e vira a cabeça se perceber uma luz forte fora da barriga. A camada de
gordura sob a pele está se formando.
É provável
que você esteja dividida: por um lado, parece que faz séculos que está grávida;
por outro, pode começar a ficar ansiosa e preocupada com a aproximação do parto e da chegada do bebê.
Para amenizar
o nervosismo, pode ser útil elaborar uma lista de coisas a fazer. Além de
tentar decidir de vez o nome do bebê, comece a pensar concretamente em como vai
ser a vida depois do nascimento do seu filho."
A ansiedade pela chegada deste
terceiro trimestre era tanta que acho que, com ele, acabaram chegando novos
fantasminhas (quantos mais ainda habitarão essa minha “cabeça de melão”, meu
Deus???).
Completamos 28 semanas no dia 16
de maio, justamente dia de consulta no obstetra. E lá fui eu, cheia de dúvidas,
como a questão do peso do baby, que encanei que não engordou o suficiente do
penúltimo para o último ultrassom. O médico olhou todos os exames e disse que
está tudo completa e absolutamente normal.
Receitou a Rhogam, vacina que
preciso tomar entre esta e a 30ª de gestação, por conta de ter sangue fator Rh negativo. E prescreveu
ainda um remedinho que será tomado em três dias, no mesmo período, por meio de
seis injeções, para amadurecer mais depressa o pulmãozinho do Felipe, para o
caso de ele resolver ser apressado. Perguntei para o médico se é só prevenção
ou se deveria ficar preocupada, mas ele me garantiu que é só prevenção, um
“seguro de vida” para o meu baby, e que hoje não há qualquer sinal de possibilidade
de parto prematuro. Mas fiquei tranquila, porque várias amigas que passaram por
tudo o que passei também receberam essa prescrição nessa fase da gravidez.
O que causou meu
“surto-obsessivo-compulsivo-quase-psicótico” foi o que veio a seguir: a medição
da altura uterina. Nunca me liguei muito nisso, tinha ouvido falar aqui ou ali
por alto, mas no dia seguinte à consulta acabei me deparando, sem querer
(juro!) com isso na internet, enquanto buscava no E-Family informações sobre a aplicação
da Rhogam. E percebi que a minha medida (23cm para 28 semanas) está absoluta e
totalmente fora da média esperada. E que isso poderia significar bebê com baixo
peso para a idade e restrição de crescimento intra-uterino.
Pronto... aliado às neuras que já estava de que ele
engordou pouquinho, todos os meus medos sobre a minha mutação trombofílica
baixaram com tudo! Porque o maior risco da mãe trombofílica é não alimentar
adequadamente seu bebê.
Pra resumir a história, depois de muito surto e
muitos medos, e até de uma ligação aflita para o meu querido Dr. Georges (que
nem é mais meu médico, coitado!), o Fábio, marido médico da minha fofa amiga
Aline, conseguiu me encaixar para fazer um US na sexta de manhã. Saí do
trabalho e fui correndo. E a única parte ruim da manhã foi a bronca que levei
do médico que me atendeu: para deixar de ser neurótica, curtir minha gravidez, relaxar; que
Felipinho está melhor do que nós todos juntos. Fez todas as medições e me
garantiu que está tudo compatível com a idade gestacional. Só não me falou o
peso, “para eu não surtar de novo querendo encontrar parâmetros na internet”.
Me disse que bastava eu saber que tudo estava bem. Ok, ok, eu me rendo! Ah, e
assim como o Dr. Georges, me explicou que essa questão da altura uterina é um
marcador mais antigo, quando não se tinha toda a tecnologia dos exames de hoje
para avaliar o bebê. Que ela varia muito de acordo com a anatomia da mãe, e
que, se estiver tudo ok ao ultrassom, ela é o que menos importa. Aí aceitei que
minha micro-barriga talvez deva-se mesmo ao fato de que meu bebê até agora
encontrou bastante espaço para se acomodar no “corpinho” de 1,80m da mamãe...
Enfim... para dissipar (ou tentar!) um pouquinho da
minha atual fama de “louca”, vale mudar de assunto e registrar que essa semana
entregaram a cômoda do Lipe e instalaram o papel de parede. Tão fofoooo!
Detalhes pequenos do quarto ainda, mas que já o deixam com uma carinha LINDA de
“quarto de Felipe”! Entro lá o tempo inteiro e fico olhando para o móvel, para
as paredes, feito boba... Imagina quando chegar o berço??? Acho que vou querer
dormir por lá! rs...
E eu e o Ri engatamos uma “crise extra de loucura” e
resolvemos gastar uma grana que não temos dando uma mudada na casa. Como os
gastos estratosféricos dos últimos meses nos impossibilitaram de trocar de
imóvel agora, coisa que pretendíamos, resolvemos mudar alguns itens para dar
uma renovada no ambiente. Com isso, mês passado, compramos um sofá novo (que
acomoda três pessoas com conforto para uma “sessão pipoca”, quando Lipinho
estiver maior), e essa semana aumentamos a loucura e compramos tapetes novos,
tecido para revestir uma poltrona que temos na sala, e vamos mudar a cor desse
ambiente. São gastos que nem deveríamos estar assumindo agora, descapitalizados
e com tantas despesas para preparar as coisinhas dele, mas ando meio no “deixa
a vida me levar”. Tai, uma coisa que acho que os últimos meses da minha vida me
ensinaram: ser menos neurótica e programada com tudo, viver mais o agora (ok,
os medos da gravidez não contam!), e “me jogar” mais nas coisas, sem
racionalizar excessivamente.
Vamos ver no que vai dar!!!