sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Felipe fez 4!!!...

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... E ganhou uma festa com uma baita cara de criança! :-)

Esse ano quisemos fugir da imposição social dos buffets infantis, com seus caríssimos orçamentos, seu cerimonial padrão e suas decorações glamourosas.

Claaaaaro que festa em buffet é super legal - e aqui já fizemos quatro, três para o Lipe e uma para a Nina! - mas esse ano a minha vontade de fazer algo diferente, ao estilo DIY, aflorou com tudo.

Deu um trabalhão danado. Dormi menos de quatro horas na noite que antecedeu a festa, preparando tudo. Fiz a decoração surgir do nada, aproveitando coisinhas de casa, transformando papel cartão em suporte para docinhos e improvisando, usamos muita papelaria e itens simples e baratos.

Mas adorei o resultado!

O tema foi a paixão do momento, SUPERWINGS, os aviõezinhos que ele não larga mais (embora dias antes da festa o amor pelos aviõezinhos começou a ceder espaço para os filhotes da Patrulha Canina!).

Fizemos a festa no Espaço Catavento, um museu de ciência e história SUPER BACANA que existe aqui perto do centro de São Paulo. Descobri meses antes que eles cedem espaço pra festa e a ideia simplesmente me encantou, porque adoro a proposta deles! Um mundo lúdico onde as crianças literalmente aprendem brincando.

Servimos comidinhas ao estilo picnic: lanches de metro, pãozinho com carne assada, torta de liquidificador, salada de macarrão, pãezinhos com patê, batatinha em conserva, pão de queijo, biscoito de polvilho, sucos, água de coco, água e refrigerantes. De doces, bolo embrulhado, brigadeiro, beijinho, bicho de pé e salada de frutas.

Outra novidade nesse ano foi a lista de convidados. Deixei os protocolos sociais de lado e convidei exclusivamente os amiguinhos dele e suas famílias. Todos os coleguinhas da escola e as crianças com quem ele convive em seu dia a dia, além, é claro, dos avós, tios e padrinhos.

O resultado? Uma curtição só!!! No dia tivemos pequenos contratempos, como um evento no Mercadão Municipal, próximo ao Catavento, que tumultuou o trânsito da região e dificultou a vida dos convidados. Mas ainda assim, as crianças se divertiram bastante, ele ficou super feliz, e isso tudo mais do que compensa!

A super mesa dos Superwings, obra da mamãe e da titia Bruna

Nosso príncipe! <3

Ninoca pensando pra que lado bagunçar

Recebendo os amiguinhos... É muito amor! <3

Hora do picnic!

A caminho das super atrações da visitação ao museu!

Ciência é super legal!!! :-)

Quem não gosta de bolhas de sabão?

Hora do parabéns!!!

Pra fechar com chave de ouro o final de semana, no domingo, dia oficial do aniversário, cantamos um parabéns especial na casa da vovó "tia Su", com algumas pessoas super especiais e queridas da família.

Foi diversão que não acabou mais!!!

É... porque nós temos MUITOS motivos para comemorar!... <3

segunda-feira, 25 de julho de 2016

4 anos...

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Quatro anos...

E eu não deixo de me intrigar com a estranheza que é a passagem do tempo...

A espera por te esperar, meu menino, foram meses intermináveis que pareceram anos... O tempo se arrastava lentamente no relógio e no calendário, enquanto eu ansiava pelo dia em que te teria nos meus braços.

Então você chegou. Primeiro no meu ventre, depois no mundo. No meu colo, no meu abraço, porque no meu coração você já morava há muito...

E desde então o tempo, tão traiçoeiro, insiste em me pregar a peça de passar voando!

Logo agora, que eu queria que ele andasse beeeem devagarzinho, pra viver com calma e guardar bem protegido na memória cada sorriso seu, cada gesto, cada gracinha, cada frase, cada nova descoberta...

Com isso aprendo, a cada dia, que quando a gente é feliz, o tempo passa muito muito rápido!

Obrigada, meu amor, por trazer luz, graça e alegria aos meus dias!

Te amo tanto que faltam palavras pra expressar!...

Feliz 4 anos! Feliz vida inteira!




sexta-feira, 22 de julho de 2016

Post cor-de-rosa...

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Vez de falar da princesinha da casa! Nossa Ninoca!

Como estou há meses sem escrever, só temos registros aqui da Nina bebezinha... Quando ainda não queria saber de comer, quando ainda acordava muito nas madrugadas, quando distribuía sorrisos a todo momento. Pois é, essa fase passou. Quer dizer, ela continua distribuindo sorrisos a todo momento – melhor dizendo, agora distribui charminhos e gargalhadas – mas por outro lado tornou-se uma mocinha cheia de personalidade, opinião e decisões.

Está com 1 ano e 8 meses.

Perto de um aninho, passou a – graças!!! – comer muito melhor. Hoje não só come bem como come sozinha. É absolutamente independente, como regra geral não aceita que a gente dê comida em sua boca. Por outro lado, se encasqueta com algo do gênero, só come se for do jeito que quer. Às vezes quer que a mãe dê uma colherada, o irmão outra, o vovô outra e por aí vai. Fica chamando cada um até conseguir o que quer – o que é prontamente atendido todas as vezes que está na casa dos avós, para desespero da mamãe, e que, por consequência, quase sempre acontece por lá mesmo.

Mas, ainda assim, come, e come bem. Assim como o irmão, janta bem na escola e quase todos os dias bate outro pratão em casa. Mas sua personalidade feminina já se mostra e gosta muito mais de doces e “bobagens” do que ele – cabendo aqui registrar que não consegui ser tão disciplinada com ela quanto fui com o Lipe, no quesito alimentação. Ela conheceu mais cedo açúcar e outros alimentos que só liberei para o Lipe bem pertinho dos dois anos. Mas é complicado, porque a família não ajuda muito, e ela ainda vê com mais frequência outras pessoas (e o irmão) comendo certas coisas, e pede... Aí já viu... Mas ainda assim, come bem, saudável e de tudo.

Parou de mamar com um ano e um mês, mais uma vez em um processo gradativo e tranquilo, sem traumas pra ninguém, assim como foi com o irmão. Cerca de um mês após largar o peito, passou a dormir lindamente a noite toda, e seguimos assim, firmes, fortes (e felizes e mais descansados!) até hoje.

Quando completou um aninho, ganhou uma festinha que foi simplesmente a “cara” dela: uma linda e delicada mesa, decorada com muitas flores. O tema “jardim” não poderia ser mais apropriado para a nossa linda florzinha!



Logo depois de completar um ano, também desatou a andar firme e sem medo. Em poucos dias já corria a casa inteira – o que faz como ninguém, a cada dia melhor.

Aliás, não só corre, como pula, se pendura em tudo, escala cada cantinho. Quer subir no cadeirão sozinha (São Protetor dos Bebês tá sempre de olho, não sei como nunca caiu em cima dela!!!), escala cadeiras e poltronas para subir em móveis, abre gavetas e explora tudo o que vê pela frente. Nossa menina-moleque, levada da breca!

Já tira toda a roupa e fralda sozinha (adoraaaa ficar pelada! Meia e tênis, então, na cabecinha dela deve ser coisa do mal!), e já está começando a se vestir sozinha. Quer escovar os dentes ela mesma – pega a escova, olha bem pra gente e fala com cara de brava: N~iiiiiná!!! (sim, com esse “~” mesmo, meio enrolado no i, difícil de reproduzir por escrito). Quer pentear os próprios cabelos e os dos outros também.

Independência, agora, deveria se chamar Marina.

É brava. É gritona. É temperamental. Mas é também meiga, delicada, carinhosa e engraçada, muito engraçada. Morde e bate com a mesma facilidade com que distribui beijos para a família e para estranhos. É insuportável e ao mesmo tempo hilário passear com ela no shopping, no supermercado ou em qualquer lugar que tenha “gente”, pois ela mexe e faz gracinha pra todo mundo. Param a gente pra brincar com ela a cada dez passos.

Adora imitar as pessoas. Faz drama por tudo. Falo que vai ser comediante ou ganhar o Oscar de melhor atriz daqui a vinte anos. Ou os dois. É atualmente chamada pela família de “Marina do Bairro” ou “Maria Fricoteira”.

Ama brincar de boneca, de carrinho e de tudo o que, naquele momento, estiver nas mãos do irmão. Faz a gente chorar de rir quando brinca de “estátua”.

Ama o irmão. Ama a priminha Manu. Tem uma relação verdadeiramente de irmãos com os dois: beijos e abraços e carinhos e brigas, muitas brigas, principalmente por brinquedos. É alucinada pelo vovô Claudio e pela vovó Shirley, embora seja fofa e carinhosa com todos os avós, titios e titias.

Continua loira, mignon e de olhos indefinidos (ora verdes, ora azuis, na maior parte do tempo, acinzentados).
É linda.
É charmosa.
É nossa boneca.




Aquela que esperei por toda a minha vida. Mas que só agora sei disso... <3

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Rapidinhas do Lipe – que já ficaram velhas...

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Vou retomar meus registros com a publicação de um texto semi-pronto que encontrei guardado no meu computador... Comecei a escrever e não conclui, e por isso não postei (INFORME OFICIAL Nº 1: a partir de agora, prometo solenemente não mais fazer isso. Publicarei os textos já escritos ainda que estejam meio desconexos, sem começo nem fim, sem pé nem cabeça, sem foto editada. Porque o que importa é não perder o registro, certo? Então nada de deixar pra depois – porque o depois vira tipo um ano!).

Era um texto no qual registrava as pérolas do Lipe, no alto de seus três anos recém completos (o arquivo está datado de outubro de 2015).

Meu coração se aqueceu aqui ao lembrar de vários desses episódios. O que me faz pensar que tudo isso é atemporal – e que meus filhos poderão estar com seus trinta, quarenta anos, terem seus próprios filhos, carreira, família e vida, e ainda assim abrirei um enorme sorriso ao lembrar de episódios como esses...

Só por isso, SIM, vale o registro!

Bora lá? Recordar é viver! =]


·         Dia desses, Lipe e eu estávamos folheando um livro com vários bichinhos. Comecei a perguntar os nomes e ele, fofo, sozinho resolveu responder em inglês. “Dog”, “Cat”. “Fish”, “Bird”. E eis que mostrei um sapo. Ele, que provavelmente não sabia o nome do sapo  em inglês, improvisou, arrancando gargalhadas de todo mundo: “Esse é o Wreba!” (em alusão ao barulho que o sapo faz!). Fofoooo!

·         Chegou da escola um belo dia apaixonado pela música “All about that bass”. Na língua dele, “amóricadavêis”. E foi um tal de “mamãe, põe ‘amóricadavêis’, por favor!” o tempo todo! E colocávamos a música pra tocar, ou cantávamos prá ele, e ele começava a cantar junto e a dançar. Um show, que rendeu muitos e muitos vídeos por aqui...

·         Outro dia apareceu na cozinha, olhou pra mim e disse: “Mamãe, eu tô muuuuito com fome!”. Como negar o segundo jantar do dia pra essa criança???

·         Vira e mexe surge com umas expressões curiosas. Como por exemplo quando ele virou pra mim, mostrando os brinquedos que tinha nas mãos: “Olha, mamãe, dois brinquedos... que maravilha!!!”

·         Num dia que o Ri foi com eles me levar ao trabalho, desci no carro chegando no destino e fui dar um beijo de despedida nele. Eis que ouço: “Tchau, mamãe! Vai com Deus, come a papa, e fique longe das árvores, tá?”... Ok, ok!...

·         Eu e ele brincando de escolinha: ele começou a escrever de mentirinha em sua lousa imaginária (parede), e ficava me chamando pra olhar.
“Olha, mamãe! O ‘F’, ‘F’ de Felipe! O ‘L’ de Luísa, mamãe! Viu só, o ‘V’, de Vinícius! ’R’, mamãe! ‘R’ de arco-íris!”
“Não, meu filho! ‘A’ de arco-íris!”
“Não, mamãe! ‘R’ de arco-íris e ‘S’ de estrela!”
“Não, filho! ‘A’ de arco-íris e ‘E’ de estrela!”
Aí que me toquei: rainbow e star! “R” de arco-íris e “S” de estrela!!!


Meu gatinho lindo e esperto! Toma cuidado, senão mamãe morde meeeeesmooooo!...

terça-feira, 19 de julho de 2016

Ainda tem alguém por aqui???? :-)

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O blog é meu “terceiro filho”. Ou primeiro, se parar pra pensar que chegou primeiro.

Mas é o que menos demanda cuidados e atenção da mamãe aqui, por isso – tadinho! – sempre acaba em segundo plano... E daí que passam meses sem eu escrever nadinha e quando bate aquela vontade louca de registrar, venho, leio o último post e penso: mas como vou dar conta de falar em uma dúzia de parágrafos tudo o que aconteceu em tanto tempo??? Aí desisto. E passa mais um tempão.

Mas olha, tem uma coisa louca acontecendo por aqui: meus bebês estão crescendo!!! (Óóóóóhhhh...). Crescendo a ponto de em alguns minutinhos brincarem sozinhos e deixarem a mãe respirar. Crescendo a ponto de não me exigir papinhas e comidinhas específicas para cada fase, de me libertar de horários rígidos e de uma rotina militar. Crescendo a ponto de me deixar menos cansada porque agora todos dormem lindamente, a noite toda. E com isso, uma luzinha se acende no fim do túnel: será que em breve voltarei a ter um tempinho, ainda que mínimo, para as coisas que EU, “Renata” (e não a mãe do Lipe e da Nina) amo fazer? E claro, escrever é uma delas...

Quero registrar esse último ano, e muito do que está por vir. Ou pelo menos aqueles pontos mais marcantes, que o coração guarda com amor e os olhos enxergam com emoção. Vou destinar mais tempo a isso.

Depois de quatro anos, olho pra minha casa e não vejo mais bebês nela.

Sou mãe de duas lindas crianças.


Que venha uma nova fase!


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

O tempo passa, o tempo voaaaaa...

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Já estamos em OUTUBRO! Os últimos meses passaram de uma forma insana, enlouquecedora. Consultei meu último post e foi em junho, e isso me enche de tristeza por pensar o quanto de coisas bacanas não consegui registrar por aqui...

São tantas experiências todos os dias, com os dois! Tantas coisas incríveis acontecem e sei que muitas delas serão varridas para algum cantinho oculto de nossa memória, o que é uma pena, pois adoraria daqui a trinta anos poder rememorar tudo isso. E acho que eles também gostariam de vivenciar suas vidas nessa fase tão mágica.

Mas, enfim, meus últimos posts sempre lamentam a falta de tempo, que é real, mas não quero que o blog passe a se limitar a essa ladainha. Então tentarei, ao longo dos próximos dias, fazer um registro das coisas que me ocorrem, ainda que meio aleatórias, só pra retomar o ritmo e eternizá-las.

Vamos lá!


UM MOCINHO E UMA BEBEZONA

Eis que agora temos em casa um moção esperto de TRÊS anos (pára o mundo que eu quero desceeeeeer!!!), e uma garotinha linda e espoleta de quase um ano!

Felipe fez 3 aninhos e ganhou uma festa de aniversário linda com o tema “brinquedos de menino”, que teve a mesa do bolo toda preparada pela mamãe e titias. Se divertiu horrores com a família e seus muitos amiguinhos, em especial com os bichinhos lindos que também participaram da sua festa. O buffet tinha um lago com peixes e tartarugas, e um viveiro com passarinhos e coelhos, e as crianças alimentaram os bichos e interagiram com eles. Foi diversão garantida!

Tem ficado super bem na escola e contado cada vez mais sobre o seu dia. Adora os amiguinhos da turma e fala muito deles. O comportamento ainda oscila muito entre birras e crises de agressividade, e doçura e gentileza. Falarei mais sobre isso no próximo post.

Está numa fase que ama vídeos com musiquinhas em inglês. Tem inglês na escolinha e pelo visto adora, pois já está com um vocabulário super rico.

Marina completa seu primeiro ano em um mês e também já estamos organizando sua primeira festinha. O tema é surpresa, mas garanto que será tão lindo quanto ela – que de fato está uma graça de criança, não só pelo seu rostinho angelical, seu narizinho perfeito, seus cabelos loiros e olhos azuis-acinzentados, mas também pela sua simpatia a carisma, distribuindo sorrisos cheios de dentes por onde passa.

Por falar em dentes, já são NOVE por aqui – sim, com dez meses! Precoce que só ela, já ganhou até um molar. O que exige que levemos a sério a escovação, que por sinal é uma tortura para ela. Escovar os dentinhos, limpar olhos, nariz e orelha, são uma verdadeira luta e tem que ser feitos à força. A bichinha é brava e sabe muito bem o que gosta e o que não gosta.

A alimentação melhorou muito. Já aceita melhor a papa salgada, e melhor ainda se for comida da casa, com temperinhos e texturas. Em muitos dias acabamos oferecendo a nossa comida mesmo, com mais caldinho e amassadinha. Continua amando frutas. Finalmente passou a aceitar mamadeira comigo (só tomava na escola), o que veio em boa hora pois o leitinho da mamãe está cada vez mais escasso. Ainda mama no peito, mas estamos em franco processo de desmame, pois agora toda mamada tem que ser complementada por uma mamadeira. Mas estou tranquila nesse sentido, com sensação de “dever cumprido”. Quer comer tudo o que vê os outros comerem – de pizza a doce, de sanduíche a cerveja! rs... (mas claro que só damos o que é “aceitável”, tipo um pedacinho da massa da borda da pizza pra ela roer).

Acorda toda noite pelo menos uma vez, em média duas. Quer o chamego do peito. Embora seja muito criticada por isso, sempre que acorda pego no colo e coloco no peito. Geralmente em dez minutos ela volta a dormir. É puxado, pois acordo muito cedo e trabalho o dia inteiro, mas sigo em frente sabendo que daqui a pouquinho isso vai passar. Logo ela desmama e aí será natural aprender a dormir a noite toda, como o irmão.

Tá super tagarela, já arriscando algumas palavrinhas. "Mamã" pra mim, "Papá" pro papai, "Pápa" pra comida, "Bábábá" ou "Báná" pra banana - que por sinal ela AMA e já tascou uma dentada com casca e tudo!

Está super ágil e esperta. Engatinha a casa toda, anda muito segurando nas coisas, e já está ficando atrevida e querendo arriscar passinhos sem apoio. Mas ainda falta equilíbrio. Só quer saber de chão e de mexer onde não deve! Gavetas são a grande obsessão dela. Já salvei seus dedinhos de serem prensados pelas gavetas algumas vezes!

Pimentinha em grau master!!!


Eles crescem muito, bem depressa, diariamente. Vamos deixando de ter bebês em casa e sentimos isso numa velocidade alucinante. O que consola é saber que, embora deixemos prá trás fases deliciosas que não voltam mais, a fase seguinte é sempre tão ou mais gostosa, e cheia de boas surpresas!

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Introdução alimentar: da água ao vinho em vinte e poucos meses...

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Pois é... Por aqui continuamos tendo lições diárias daquilo que as pessoas não se cansam de repetir: como um filho pode ser TÃO diferente do outro!!!
 
A primeira grande lição neste sentido veio com a Nina recém-nascida: bebê calminha, tranquila, chorou pouquíssimas vezes, dormia durante o dia, serena... Tudo o que o Lipe NÃO era na mesma fase. E ficamos felizes e exultantes de, felizmente, poder viver uma experiência calma com recém-nascido, uma vez que os primeiros meses do Lipe me deixaram assustada e meio traumatizada... rs!
 
Outra grande diferença veio com as doencinhas. O Felipe teve sua primeira doencinha com mais de um ano. Já a Nina, com um mês de vida, pegou um resfriado que o irmão trouxe da escola. Nos deixou bem apreensivos e rendeu visitas extras ao pediatra e até aquela visita cheia de medo ao pronto-socorro-antro-dos-mais-diversos-vírus... Aos três meses, mais um resfriado. E um medo gigante de como seria com seu ingresso na escolinha, aos quatro meses e meio.
 
Pois aqui, uma surpresa boa, e mais uma diferença: enquanto Felipe, no quarto dia de aula (com 1a5m) já chegou doentinho e teve que faltar uma semana, ela enfrentou super bem o começo da escolinha. Iniciamos a adaptação em meados de março e só no início de junho tivemos a primeira doencinha chata pós-escola: uma virose que veio bem fraquinha, mas rendeu alguns sucessivos episódios de vômito, um ligeiro desarranjo intestinal e outra visitinha ao PS para tomar soro.
 
Mas o tema da prosa hoje é outro, e aqui uma diferença que eu não esperava enfrentar, e algo do qual, sem modéstia, sempre me gabei muito com o Felipe: “meu filho come bem, come de tudo, não recusa nada!”.
 
Então... infelizmente, com a Nina, estou vivendo o reverso da medalha!...
 
A bichinha simplesmente NÃO COMEEEEE! Aceita bem as frutas, mas basta oferecer uma papinha “salgada” para ela travar a boca, fazer escândalo, chorar.
 
Iniciamos as papas assim que ela completou seis meses. Na verdade, ela fez seis meses dia 11/05/15, uma segunda-feira, e eu deliberadamente esperei até o sábado seguinte para oferecer a primeira sopinha, pois queria ser eu a fazer isso. É possível, assim, imaginar o tamanho da minha frustração! Enquanto o Lipe abriu o bocão desde sempre pra tudo, e devorava o potinho, ela se limitou à pontinha da primeira colher. Sentiu o gosto, fez careta, teve ânsia de vômito e, acabou por ali.
 
E estamos nessa pegada há um mês e meio. E NADA de melhoras nesse sentido. Fiz dois panelões de papinha e congelei, conforme indicava a Dra. Clarice (pediatra da época do Lipe), e como fizemos em toda a fase de papinhas dele. No way. Pensei: “bom, ela não deve curtir a comidinha congelada, vamos fazer tudo fresquinho”. Fiz assim, escolhendo os ingredientes mais gostosos e adocicados. Não rolou. Pesquisei na internet tudo sobre papinhas e tentei as mais diversas formas e combinações. O fato é que E-L-A-N-Ã-O-C-O-M-E! Ou melhor: ela não come COMIGO. Porque na escola, ainda que com uma certa insistência, ela come.
 
Claro que eu duvidei disso, né? Aí truquei a escola: falei que queria vê-la comendo, que não era possível, perguntei como a papinha era feita, amassada, qual a consistência, textura, como davam, onde davam... Não descobri nada significativo, exceto que a escola nessa fase passa a papinha na peneira (mesmo eu falando que era apenas para amassar no garfo! Humpf...). E eles me mandaram um vídeo dela comendo. Dois minutos de gravação e diversas colheradas “goela abaixo”. Em casa, é uma hora de “luta” para duas colheres forçadas e cuspidas. Bem assim.
 
Abri mão das minhas “filosofias” e passei a papinha na peneira, no mixer... e nada! Ofereci papinha no cadeirão, no colo, no chão, no carrinho, andando pela casa. Com brinquedo, sem brinquedo, com TV, com aplicativo de musiquinha no tablet. Comecei a intercalar: duas colheres de frutinha – que a safada abre o bocão com prazer! – e uma de sopa – que ela cospe e abre o berreiro chorar. Aí me falaram para não fazer mais isso: ela não vai aprender a comer e ainda vai passar a recusar a fruta. Tem sentido, parei. E desde então, nada de papinha aos finais de semana e feriados.
 
Para ser justa, uma vez a vi comer umas oito ou dez pequenas colheradas: nesse último sábado, numa festinha que estávamos. Fui dar o jantar lá e a madrinha dela estava junto. Pois começou a luta, e ela começou a distrair a pequena (como habitualmente fazemos). Mas com a madrinha surtiu algum efeito: aceitou algumas colheradas, até o ponto em que travou a boca em definitivo e nem sorria mais, sabendo que eu aproveitaria esse “descuido” para mandar pra dentro mais uma pequena porçãozinha...
 
Hoje temos consulta com uma nutricionista especializada em alimentação infantil. Vamos ver o que ela nos orienta, porque, confesso: estou perdida, sem saber o que fazer! Só tenho uma certeza: estava absolutamente errada quando ficava toda “inflada” achando que EU era a responsável pelo Lipe comer tão bem. Eu só fiz com ele minha obrigação, oferecendo alimentos variados e saudáveis. Todo o resto, é característica e mérito exclusivos dele...
 
Enquanto isso, vou caprichando nas frutas, oferecendo aos finais de semana principalmente aquelas que oferecem maior saciedade: banana, manga, abacate... Ela aceita todas muito bem. Só não é fã dos sucos, mas como essa é uma questão bem controvertida, com isso não me preocupo muito. E muito, mas muuuuito leite materno, porque isso a bichinha não abre mão! Durante a semana toma mamadeira com leite artificial na escola, e leitinho da mamãe de manhã e à noite. Mas não venha a mamãe oferecer mamadeira, porque ela sabe o que quer – e o que não quer.
 
Uma coisa é certa: essa mocinha já mostrou que tem uma personalidade MUITO da forte, e que não gosta de ser contrariada. Ai, ai, ai...
 
 
Filhota, a mamãe anda bem nervosa com as suas negativas com relação à alimentação. Você está crescendo e já precisa de outros nutrientes, de outros sabores, de outros alimentos. Nosso tempo juntas é super escasso e ainda assim a mamãe faz questão de se dedicar ao máximo para oferecer pra você uma alimentação natural, saudável e de qualidade. Espero que logo você entenda isso e aprenda a comer. E que se inspire no seu irmão! Porque, de verdade, acredito muito que uma das maiores heranças que posso deixar a vocês é saber comer, porque isso vai refletir diretamente na saúde de vocês ao longo de suas vidas. E eu só quero o melhor pra vcs, meus amores!...
INICIADA A CAMPANHA #COMANINA!!!!!! :-)
 

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Atualizando!

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Tenho feito dezenas, centenas, de notas mentais, de tudo o que preciso escrever aqui no blog. Tanta coisa acontecendo e eu não conseguindo registrar, isso me consome, o medo de perder essas memórias no tempo é muito ruim!
Mas a vida de mãe de dois não é mole não, e com a chegada da introdução alimentar da Nina, tudo ficou ainda mais corrido. Até uma rápida ida ao varejão é uma maratona e um desafio!
Nossa rotina segue estruturada e cronometrada. Durante a semana, acordo às 05h45, tomo banho, separo minha roupa e as roupas das crianças. Tomo um leite rapidinho, pego a mamadeira do Felipe (sim, ele ainda usa mamadeira, se eu arranjar tempo farei um post específico sobre isso!). Acordo o Ri, que vai se arrumar; acordo o Lipe e dou o tetê. O Ri arruma o Lipe e eu acordo a Nina e dou mamar. Troco ela, me visto, terminamos de nos arrumar, e saímos de casa todos juntos – quase duas horas depois!!!
O Ri os busca na escola às 17h30, vai prá casa e adianta o banho do Felipe – a Nina fica assistindo da cadeirinha. Como já tem feito muito frio e ela toma banho na escola no fim da tarde, não tenho dado outro. Chego em casa um pouco antes das 19h, dou mamar pra pequena, improviso nosso jantar. Comemos, brinco um pouco com eles enquanto o Ri ajeita a cozinha, arrumo as malas do dia seguinte e iniciamos o ritual da noite, entre 21h/21h30: mamadeira pro Felipe, escovar dentes, deitar na cama da mamãe com o papai, enquanto dou mamar pra Nina. Normalmente a pequena já sai capotada do peito, espero arrotar e berço. E nesse meio tempo, normalmente o Lipe dormiu também, aí levamos prá caminha dele.
Promovemos ajustes no ritual da noite, principalmente concentrando todos no meu quarto (Lipe já adormecia na cama dele antes), mas foi algo natural e que facilitou muito nossa vida com os dois. Quando a Nina estiver maiorzinha, pretendo transferir novamente o ritual do sono para o quartinho deles.
Um pouco do que temos vivido aqui, com cada um deles:
Lipe
Está com 2 anos de 10 meses. Ainda temos vários episódios de “terrible twos” por aqui, e nesses momentos ele se joga no chão, grita, joga longe o que estiver al alcance da mão, bate na gente. Tem momentos que eu me estresso muito e, dependendo do grau do chilique, até – confesso – dou um tapa no bumbum. Mas normalmente tento me controlar, falo que ele está fazendo algo feio e que vamos conversar quando ele se acalmar. Espero um pouco, chego perto de novo e inicio a “terapia do abraço”: digo que vou abraça-lo para ele se acalmar e fazermos as pazes. Abraço apertado, ele sempre começa se debatendo, tentando se desvencilhar, vai cedendo, ficando mais calmo (normalmente está chorando e nessa hora vai parando...), até que retribui o abraço. Ficamos assim coladinhos uns minutos, pergunto se ele está mais calmo, peço para pedir desculpas pelo comportamento feio. Às vezes pede, às vezes não. É o que tem trazido mais sucesso aqui nas crises de birra.
Apesar desses episódios, é uma criança muito doce, alegre, amorosa e carinhosa. Faz carinho, cafuné, diz que ama, dá beijo inesperado. Delícia de mocinho!
Não dá trabalho nenhum para tomar remédio – ou “merrédio”, como ele diz. Pelo contrário, como via de regra eles são docinhos, ele adora!
Por falar em docinho, descobriu o mundo dos doces. Não pode ver chocolate ou bolo que logo quer. Para ao lado de quem tem, abre a boca eu solta logo um “quero comê”, ou “eu quero!” (sim, agora é tudo assim, “quero”, e não “qué”... Se bem que tão usado quanto o “quero” é o “NÃO quero”!).
Apesar do gosto por doces, continua comendo MUITO bem e de tudo. Tem uma dieta bem saudável, ama frutas de paixão, janta na escola e janta de novo em casa conosco.
Conta até 50 sem dificuldade e identifica os numerais até a casa dos 20. Continua amando letras.
Tem aulinha de inglês na escola. Esses dias chegou um bilhete da professora, dizendo que estava orgulhosa dele, pois ele a chamou no meio da aula só para dizer “Hello, teacher!”. Aí dois dias depois estávamos na sala de casa, ele pega uma malinha que achou por lá, coloca sobre os ombros, vira pra mim e fala: “bye, bye, mamãe!”...
Descobriu o mundo encantado do Mickey e da Disney! Quer assistir aos desenhos da Casa do Mickey todo santo dia, sabe de cor todas as falas, faz a dancinha no final (coisa mais linda!). Dá tchau pro Mickey quando o desenho termina e, claro, pede outro. Confesso que ajuda muito quando estou sozinha com os dois e preciso fazer algo, como cozinhar, por exemplo. E que agora estamos com motivação extra para programar nossa viagem em família à Disney!!!
Tem elaborado frases cada vez mais complexas, o que me deixa derretida de orgulho e de amor.
Me surpreendeu esses dias virando cambalhota na minha frente, e caindo na gargalhada. Medrosa como sou, quase morri de susto!
É muito ativo e está cada dia mais “moleque”: corre, gira, pula, e leva muitos tombos também, para o desespero da mãe!
Com exceção dos meus dias de internação no parto da Nina, dormiu a primeira noite fora de casa, em 04/06/15, na casa da vovó Shirley, porque tivemos que ir com a Nina para o hospital... Ficou super bem e nem sentiu falta da mamãe!
Continua com ciúmes da irmãzinha, mas percebemos que o encantamento por ela só cresce! Ela, que está a cada dia mais engraçadinha, distribuindo sons e sorrisos, que se arrasta até ele para tocá-lo, que tenta pegar os brinquedos das mãos dele, parece estar sendo vista por ele, finalmente, como uma amiguinha, e não uma “coisa” que só dorme, chora e rouba o colo da mãe. Constantemente vira pra ela e, do nada, solta um: “olá, imãzinha... você é liiiinda!”. Lindo demais de se ver! <3
Nina
Hoje completa sete (sete!!!) meses. O que está acontecendo com o tempo, alguém me diz? Andam adiantando os relógios? Cadê minha bebezinhaaaaa???
Iniciou suquinhos e frutas com cinco meses. Sucos não aceitou muito bem, frutas comeu melhor. Com seis, iniciamos as papas salgadas. Não aceita, para desespero da mãe! Quase um mês nessa luta e ela simplesmente NÃO COME em casa! Na escolinha vai melhor, alguns dias rejeita, em outros come um pouco, em outros come bem. Nos dias que não come, voltou a acordar na madrugada para mamar, claro, pois só o leite está começando a não sustentar mais. Tivemos feriado semana passada e ela passou quatro dias só a fruta e leite. Temos nutricionista infantil marcada para discutir essa dificuldade, que é absolutamente nova pra mim!
No último feriado, semana passada, pegou sua primeira doencinha de escola: uma virose. Graças a Deus foi leve, mas nos assustou, pois em questão de três horas ela vomitou umas quatro ou cinco vezes. Pediatra pediu para ir ao PS por conta do risco de desidratação. Ficou tomando soro e Dramin na veia até de madrugada, depois disso melhorou e não vomitou mais. Nem chorou na hora de pegar o acesso à veia, tão boazinha que é. Só deu alguns resmungos sentidos no meio do procedimento... :’-(
Está num treino acirrado para engatinhar, e, meio que se arrastando, já sai do lugar. Faz o movimento certinho com as pernas, mas o joelhinho escorrega e ela ainda não tem força suficiente para deixar o corpinho suspenso. Mas, ao seu jeito, já vai para onde quer, seja se arrastando num projeto de engatinhada, seja sentadinha “pulando” com o bumbum!
Descobriu que consegue se colocar de pé sozinha no berço. Se arrasta até o bichinho que toca música e fica pendurado na grade, e se ergue através dele até o alto da grade. Aí faz força e se põe de pé, com a cara de arteira mais gostosa desse mundo!
Está com quatro dentinhos, dois em cima e dois embaixo. Os de baixo nasceram com dois meses e meio, e os de cima, pouco antes de completar seis meses.
Fica super bem na escolinha, brinca, participa das atividades, come e toma mamadeira melhor do que em casa.
A vovó Su ensinou a bater palminhas quando canta “bate palminha, prá ganhar papinha”. É só começar a cantar perto dela que abre o sorrisão, junta as mãozinhas e começa a agitá-las, num treino para efetivamente bater palminhas de verdade. Ou então bate com uma mãozinha só, no que tiver pela frente (a perna dela, nossa mão, o carrinho, um brinquedo).
Tem verdadeira adoração pelo irmãozinho! É só ele passar ao lado dela que já para o que está fazendo e fica com os olhinhos vidrados nele, e com um sorriso delicioso estampado no rosto. Se ele parar e fizer uma gracinha com ela, então... ganha o dia! Chega a bater os bracinhos e chacoalhar o corpo todo, tamanha a alegria da bichinha. E nós que ficamos olhando de camarote, morremos de amor duas vezes!!!
Meus tesouros, que fase mais linda estamos vivendo com vocês em casa! Chega a ser surreal pensar que ainda tem tudo pra melhorar, conforme vocês crescerem mais, e se tornarem mais amigos e companheiros.
Rezamos muito por isso, para que vocês cresçam com a certeza cada vez maior de que o amor entre vocês é puro, real e inabalável!
Mamãe e papai não tem dúvidas de que somos demais de abençoados por ter vocês em nossas vidas!!!